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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sindicato dos Bancários realiza entrega de materiais para reciclagem




O objetivo é fomentar a reciclagem e a consciência ambiental

Despertar a consciência ambiental. Este é o objetivo do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) que iniciou a campanha de arrecadação de papéis recicláveis no Sindicato. O que antes era jogado no lixo, jornais antigos, panfletos, materiais impresso e revistas agora são separados e destinados para reciclagem. A primeira entrega de materiais foi realizada nesta quarta-feira (18) no posto de coleta da Cooperativa de Catadores de Papéis (Coopemar).

A ação é uma iniciativa para despertar na categoria a necessidade de agir pela natureza com atitudes que em conjunto fazem a diferença. O presidente do SEEB-MT, Arilson das Silva, observa que o Sindicato está agindo por uma vida melhor em todos os sentidos. “Nossa luta não é só por melhores salários, condições de trabalho e mais contratações nos bancos, nossa luta também é por um mundo melhor, onde somos responsáveis por esta melhoria. A destinação dos resíduos sólidos é uma das alternativas que estamos adotando para propormos um ambiente sustentável, ou seja, com consciência ambiental”.

Os materiais para reciclagem foram separados do próprio Sindicato e com a participação de diretores e bancários que trouxeram materiais para a destinação consciente e ambientalmente correta. O diretor de saúde e condições sociais do SEEB-MT, João Dourado, observa que além de agir a favor da natureza, a doação de papéis para reciclagem é uma iniciativa que fomenta a geração de emprego nas cooperativas de reciclagem. “Com esta ação estamos contribuindo para a melhor destinação dos materiais e ao mesmo tempo, contribuímos com as cooperativas”.

Arrecadação

A diretora de imprensa do Sindicato, Ana Lúcia Neves, destaca que o Sindicato será uma alternativa para que quiser destinar os materiais recicláveis para o lugar certo. A ideia é realizar a entrega das coletas mensalmente. “Cada entrega será realizada para uma cooperativa diferente a cada mês até para conhecermos as cooperativas da região. Nossa intenção é mobilizar a categoria e a população que a reciclagem é possível, basta vontade”.

Pobreza atinge 81 milhões de crianças e adolescentes latino-americanos e caribenhos

 
Por: Renata Giraldi

Na América Latina e no Caribe, 45% das crianças e dos adolescentes não têm assegurados seus direitos básicos em decorrência da pobreza, que atinge 81 milhões de meninos e meninas com menos de 18 anos. A conclusão é de um estudo, divulgado nesta quarta-feira (18), pela Comissão Econômica América Latina e Caribe (Cepal) e pelo Fundo das Nações Unidas para Fundo para a Infância (Unicef). Os dados são de 2007.

O Brasil ocupa o 7º lugar neste ranking, com 38,8% de crianças e adolescentes na faixa da pobreza, sendo que 14% são incluídos no grupo de pobreza extrema. O Brasil fica atrás da Costa Rica, do Chile, Uruguai, da Argentina, Venezuela e Colômbia. Os piores percentuais são registrados em El Salvador, na Guatemala e Nicarágua, na Bolívia, em Honduras e no Paraguai.


No caso dos piores percentuais – El Salvador, Guatemala e Nicarágua – a faixa de pobreza envolvendo crianças e adolescentes chega a 86%, na sociedade salvadorenha, atingindo 39% de pobreza extrema. Na Guatemala e Nicarágua, os percentuais são acima de 78,5% e quase a metade na pobreza extrema.
O estudo foi feito durante os anos de 2008 e 2009 com base em dados apresentados pelos governos de cada país. Para a análise do material foram considerados fatores, como nutrição, acesso à água potável, ao saneamento, à habitação de qualidade, à escola e aos meios de comunicação e informação.

A secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, e o diretor regional do Unicef para a América Latina e o Caribe, Aasen Bernt, defenderam a integração de políticas sociais, associando a geração de emprego e projetos de macroeconomia, para a melhoria da qualidade de vida dos adolescentes e crianças.
Para os especialistas, é fundamental que os governos latino-americanos e caribenhos aumentem os investimentos na promoção dos direitos das crianças, garantindo um ambiente de proteção com mais qualidade nos serviços prestados e nos sistemas sociais.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Discriminação ainda é realidade de negros e negras de Mato Grosso



Sindicato dos Bancários apresenta relatos de pessoas que sofreram preconceitos raciais

Apesar do dia da abolição da Escravidão no Brasil ter sido comemorada no dia 13 de maio, a realidade faz com que a sociedade continue esta reflexão todos os dias. O preconceito com as pessoas negras é um fato vergonhoso no Brasil e por isso, deve ser combatido. Para os que não admitem o preconceito contra os negros e negras, alguns relatos exemplificam uma realidade que deve ser modificada urgentemente.

Jackeline Silva é exemplo de pessoas que recebem tratamento diferenciado por ser negra. Ao entrar em uma agência bancária, a primeira reação se explicita logo na entrada. “Sinto que sou observada dos pés a cabeça, com se estivesse passando por um Raio X na porta do banco. Outra coisa que observo é a publicidade que quando aparece a imagem de um negro, ele está lá no final, quase imperceptível”.

A jovem Jackeline, que é presidente do Instituto de Mulheres Negras (IMUNE – MT) observa que o pior de tudo é que o preconceito está em todos os lugares. Ela faz parte de uma iniciativa que trabalha a valorização dos negros e o combate ao preconceito. “Sei dos meios direitos e passamos para as outras pessoas que todo direito deve ser respeitado. Atuamos em todo Estado e mostramos que o negro deve lutar por seus direitos, pela ascensão no emprego, por mais conquistas”, afirma.

Com o objetivo de combater a discriminação e abolir o preconceito com mais contratações de negros e negras, que o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) se mobilizou em um dia de luta nacional, 13 de maio, para discutir com a população acerca da atuação do negro na sociedade, sobretudo nos bancos, e a necessidade de mais contratações nas agências bancárias como sinal de igualdade.

“Fui questionado sobre o porquê do ato por mais contratações de negros e negras sendo que há concursos públicos para trabalhar nos bancos. Observei que isso ocorre nos bancos públicos, mas nos privados o preconceito é explicito nos critérios de avaliação. Sem falar que quando o negro ou negra é um servidor púbico bancário, as dificuldades para obter ascensão na carreira são maiores, e isso também ocorre no setor privado. Há casos em que nem todos os bancários são informados sobre promoções internas no banco”, observa o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.

Bancários

Um bancário de Cuiabá de um banco privado afirma que não se sente discriminado no ambiente de trabalho e que o cargo que exerce foi conquistado em razão da sua competência profissional. Mas ele confessa que já passou por muitas situações de preconceito em outros ambientes. “Procuro não relevar, não discutir com estes tipos de pessoas preconceituosas que fazem insinuações. Busco sempre me manter de cabeça erguida”.

Relatos como desse bancário são minorias nos bancos. Dados sobre os negros e negras no mercado de trabalho, eles constituem 35,7% da População Economicamente Ativa (PEA), e ocupam apenas 19% dos postos de trabalho no sistema financeiro. Além disso, os negros ganham em média, 64% da remuneração paga aos brancos. A situação é ainda mais grave em se tratando da mulher negra, ainda mais discriminada em postos de trabalho do setor. Em Mato Grosso, de acordo com o Mapa da Diversidade da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) de 2009, 19% dos bancários homens eram negros, e entre as bancárias negras, este índice é menor, 13%.

Entre os casos de preconceito nos bancos, há relato de uma bancária que não quis se identificar, que afirma ter sofrido atos cujas discriminações eram realizadas em razão da sua cor de pele. “Já sofri muito durante a minha carreira como bancária. Há momentos em que temos que viver em constante afirmação para provarmos que o cargo que ocupamos é merecido. Sem falar que quando algo de errado acontece, o negro sempre é o principal suspeito. Hoje as coisas melhoraram, mas já passei por cada uma. Não dá para negar que passamos por mais dificuldades na hora de garantir uma ascensão profissional”, destaca a bancária.

Ousadia

Ir às ruas e suscitar o debate sobre a questão dos negros e negras no Brasil é uma atitude ousada. Esta é a avaliação da secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Deise Recoaro, sobre o dia de luta por mais contratações de negros e negras nos bancos. Ela observa que ações realizadas pelo SEEB-MT e demais sindicatos do Brasil é missão sindical e um ato ousado que deve ser fomentado.

“Cabe ao sindicalista agir por uma sociedade melhor, uma realidade mais justa. O Mapa da Diversidade que apontou dados sobre os negros e negras que trabalham no ramo financeiro nos motivou a agir e levar as ruas a questão dos negros e o preconceito que ainda existe. Os bancos devem agir por inclusão, por mais contratações. Nossa luta e pela diversidade, pela inclusão dos negros, negras, dos portadores de necessidades especiais, por respeitos à todos. Esta questão de igualdade será debatida na mesa de negociação durante a campanha salarial e nossa luta e por mais conquistas”, finaliza.

Brasil tem mais de 30 mil crianças vivendo em abrigos


Em todo o país, jovens que não moram com a família são acolhidos por 1.876 entidades

Do R7





Atualmente, mais de 30 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos ou estabelecimentos mantidos por ONGs (organizações não governamentais), igrejas ou outras instituições no Brasil.


Os números são do CNCA (Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos), instituído pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em outubro de 2009 para reunir informações sobre crianças e jovens que, por alguma razão, deixaram de conviver com suas famílias.


Ao todo, de acordo com o cadastro, 1.876 entidades espalhadas por todo o país acolhem um total de 30.546 crianças.


São Paulo é o Estado com o maior número de unidades de abrigo: 346, que oferecem 6.509 vagas. Em seguida, vem Minas Gerais, com 314 estabelecimentos e um total de 5.611 vagas disponíveis.


O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição apenas em relação ao número de vagas disponíveis: são 2.754 no total, distribuídas por 158 abrigos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bancários vão às ruas por mais contratações de negros e negras nos bancos



A ação ocorreu embalada pela capoeira no dia da abolição da escravidão

Ao som de berimbaus e pandeiros que o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) foi à rua por mais contratações de negros e negras nos bancos. A ação marcou o dia da abolição da escravidão no Brasil, nesta sexta-feira (13) em frente da agência Bradesco Centro. Com a participação de um grupo de capoeira, uma das representações da cultura afro, o dia de luta dos bancários debateu com a população a necessidade da abolição do preconceito e mais contratações.

A ação foi motivada por dados da categoria que demonstram que os negros e negras sofrem discriminação nos bancos, e mesmo quando o ingresso é por concurso público, a discriminação se dá nos acessos as promoções e ascensão na carreira. Para o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, o dia de luta serve para suscitar a discussão sobre o preconceito que existe e o número reduzido de profissionais negros no mercado de trabalho, sobretudo, nos bancos. Estes distorções são ainda maiores se comparamos com os salários, onde os negros recebem menos apesar de ter as mesmas qualificações. 

“É vergonhoso os negros não estarem inseridos no mercado de trabalho como deveriam. Em Mato Grosso, em média, 19 % dos bancários são negros, e entre as bancárias este índice é menor, 13 %. Somos um Sindicato cidadão e vamos continuar na luta por igualdade de oportunidades e o fim do preconceito”, observa o presidente. 

Herança cultural

O grupo de capoeira Centro Cultural Arundê marcou presença no ato e demonstrou a riqueza da cultura negra nas apresentações. O professor de capoeira Rogério Luz aproveitou o espaço de debate e observou que a discriminação também se mantém a respeito da capoeira, que segundo ele, é uma herança cultural dos negros. “Muitos são preconceituosos com a nossa cultura. A capoeira representa a luta pela liberdade e é por isso que estamos aqui”. 

Durante o dia de luta, o SEEB-MT apresentou suas reivindicações acerca de mais contrações nos bancos, inclusão de negros, negras e pessoas com deficiência. Esta temática também será discutida na Campanha Salarial 2011. De acordo com pesquisa realizada no setor financeiro em todo país, os negros e negras constituem 35,7% da População Economicamente Ativa (PEA), mas ocupam apenas 19% dos postos de trabalho no sistema financeiro. Além disso, ganham em média, 64% da remuneração paga aos brancos. A situação é ainda mais grave em se tratando da mulher negra, ainda mais discriminada em postos de trabalho do setor.  

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia das mães : Afinal, o que é ser mãe?



Nesta semana das mães se homenageia as mães por reconhecer que sem estas mulheres não seríamos o que somo hoje. Nada melhor para falar como é ser mãe bancária do que dar voz à elas. Reunimos depoimentos de mães que uma coisa afirmam em comum: é maravilhoso ser mãe. 
Ser mãe neste contexto de jornada dobrada, ter responsabilidades em casa, buscar ascensão profissional, conquistar espaço e ainda arranjar ter tempo para si mesma não é tarefa fácil, e por isso mesmo que todas as felicitações são merecidas às mulheres que abrem mão de viver para si e passam a se dedicar exclusivamente para um outro ser: o filho amado. 
Exemplo de mulher maravilha são estas trabalhadoras que dividem o tempo entre a rotina bancária e os momentos em casa. Confira o que estas mães definem como ser mãe.

Ana Paula Miguelete, mãe do Guilherme de cinco anos

“Apesar da correria do dia a dia, dos desafios que não são fáceis, no final vale tudo a pena. Enfrento todos os desafios e quando me lembro do rostinho do Guilherme... tudo é deixado para trás. Meu filho é a minha força, é ele que me fornece energia para vencer, junto com Deus que me deu o dom de ser mãe. Ser mãe é amar e se dedicar, afinal, mesmo com todas as dificuldades, me sinto realizada. Estava agorinha pensando nele e se ele está melhor, passamos a noite todas acordados porque ele estava com febre. Meu filho sempre está no meu pensamento”.

Aline Fabiane Pereira, mãe da Tayna de 13 anos
“É muito prazeroso ser mãe, a vida muda totalmente, são outros objetivos, os sentidos são diferentes. É muito difícil e corrido, não dá para negar, temos que administrar tudo isso, temos que viver pelo filho. Mas é sempre muito prazeroso. Agora que a Tayna está maior, adolescente, as preocupações são diferentes, me preocupo com quem ela se relaciona que faz parte do grupo de amigos. Mas a responsabilidade de ser mãe se mantém sempre”. 


Ceila Fátima Brandão, mãe da Emanuelle de 1 ano e 7 meses

“Costumo dizer que sou uma mãe especial. Sou mãe de uma criança especial. Descobri que a Emanuelle tinha síndrome de Down quando estava grávida de quatro meses. No início foi um choque, mas depois curti a minha gravidez e me preparei para uma maternidade diferente. Passamos por uma cirurgia logo que ela nasceu e hoje ela está ótima. Comparo a minha vida antes e depois da Emanuelle. Antes os desafios eram somente com o trabalho, vivia para mim, mas depois que tive a minha filha minha vida mudou completamente. Minha jornada se divide entre o banco e a minha filha, todos os dias conto as horas para voltar para casa a vê-la de novo. Não abro mão do meu horário de almoço para correr e ver como ela está. Ser mãe é maravilhoso tanto é que pretendo ter outro filho. Hoje sei que sou mais forte, com o nascimento da minha filha, descobri forças que desconhecia. Meu amor é incondicional de fato à Emanuelle”. 

Cleoneide Alves Santos, mãe da Isabella de três anos

“É muito gratificante ser mãe, é uma delícia. Realmente supera todas as dificuldades. O sentimento de ser mãe, de ter um filho para criar supera tudo que aparece para dificultar a vida. É um pouco corrido e requer muita responsabilidade, temos que nos preocupar com a educação, nos dividir entre o trabalho e as outras responsabilidades. Afinal, passamos tudo que sabemos para a criança e de certa forma, quando criamos bem o filho estamos contribuindo para um mundo melhor. Sem dúvida é maravilhoso ser mãe, apesar das dificuldades”. 



                       Parabéns mães por tudo que vocês contribuem para um mundo melhor!!!